Cerca de 54% dos entrevistados já acumularam dívidas motivadas por problemas emocionais, como ansiedade, estresse ou depressão
Foto: Divulgação
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Talvez você já fez compras sem necessidade somente pela satisfação de ter algo novo. Saíba que isso tem a ver com suas emoções e você faz parte de um enorme grupo de pessoas que faz a mesma coisa.
Uma nova pesquisa da Serasa revelou um dado alarmante sobre a relação entre saúde mental e finanças no Brasil: 46% dos brasileiros afirmam já ter realizado compras por impulso para se sentirem melhor emocionalmente. O levantamento escancara como o consumo tem sido utilizado como válvula de escape para questões emocionais — prática que pode gerar sérias consequências financeiras.
De acordo com o estudo, 54% dos entrevistados já acumularam dívidas motivadas por problemas emocionais, como ansiedade, estresse ou depressão. Além disso, 41% admitiram ter gastado todas as suas economias por dificuldades relacionadas à saúde mental, evidenciando um padrão preocupante de fragilidade emocional atrelada à instabilidade financeira.
Outro dado que chama a atenção é que 27% dos brasileiros dependem do crédito para cobrir despesas do dia a dia, como alimentação, transporte e contas básicas. Esse comportamento demonstra como a saúde financeira de uma parcela significativa da população está comprometida, o que pode agravar ainda mais problemas de saúde mental.
Especialistas alertam para o ciclo perigoso que se forma: dificuldades emocionais levam ao consumo impulsivo, que por sua vez gera dívidas e aumenta o estresse, alimentando um círculo vicioso difícil de romper.
Diante desse cenário, cresce a importância de medidas que promovam tanto a educação financeira quanto o cuidado com a saúde mental, visando evitar que uma dimensão da vida comprometa a outra.
A pesquisa reforça a necessidade de políticas públicas e ações de empresas e instituições voltadas à conscientização da população sobre o impacto das emoções nas finanças — e vice-versa. Afinal, equilíbrio emocional e estabilidade financeira caminham juntos para o bem-estar integral dos indivíduos.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!