No último final de semana uma fiscalização da Polícia Ambiental na cachoeira tentou coibir a pesca predatório e a presença de pessoas em locais perigosos...
O comandante do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA), major Josenildo Jacinto do Nascimento e o sub-comandante, capitão Pedro Silva Simplício, juntamente com a equipe de policiamento e fiscalização do BPA, estiveram na tarde de Sábado (9), na Cachoeira do Teotônio. Por ser um local muito visitado por turistas, de rara beleza e com uma grande quantidade de peixes, a Polícia Ambiental fez um trabalho "in loco" para coibir a pesca predatória na localidade, além de orientar aos pescadores, visitantes e turistas, quanto ao perigo que a área oferece.
*Segundo o major Josenildo, os órgãos ambientais têm enfrentado problemas com a pesca predatória naquela região, que tem como ponto forte o turismo. Em uma tarde de fiscalização e contando com apenas 15 policiais ambientais que atuaram no local, foram apreendidas tarrafas e outros materiais predatórios, além de pescado com peso acima do permitido por Lei, para o pescador amador, devidamente habilitado.
*Também foram emitidos autos de infração, encaminhados para a Secretaria de Estado de Desenvolvimento Ambiental e boletins de ocorrências encaminhados para a Delegacia Especializada em Crimes contra o Meio Ambiente.
*Além da pesca predatória, os policiais identificaram mais quatro motivos agravantes no local, dentre eles os maus tratos aos peixes, encontrados mortos e jogados por cima das pedras e nos pequenos buracos com água parada. Um outro problema preocupante está voltado para a falta de respeito às normas do local. “As placas de alertas parecem invisíveis, pois ninguém respeita e ultrapassa seus limites permitidos. Tanto a pesca profissional quanto a pesca amadora são proibidas a menos de 200 metros a montante e 200 metros a jusante de cachoeiras”, explica Josenildo.
*Tem ainda a poluição, principalmente o lixo jogado no local, como garrafas, sacos plásticos, restos de comida, latas e preservativos. Por fim, há o impacto ambiental, que preocupa a própria comunidade residente na pequena vila e as autoridades.
*A Polícia Ambiental colocou em prática o policiamento terrestre e aquático. Os objetivos são orientar e impedir a pesca predatória em locais proibidos. “Em primeira mão, fizemos um trabalho preventivo, mas agora passaremos a atuar de acordo com a Lei 9.605. Pescar em locais interditados por órgão competente gera uma multa de R$ 700 a R$ 100 mil, com acréscimo de R$ 10 por quilo do produto da pescaria e a pena é de um a três anos de detenção”, explica o comandante, lamentando as três mortes ocorridas nas últimas semanas na Cachoeira.