DESAFIO: 'Atendi ao governador', diz Fernando Máximo sobre pré-candidatura

O ex-secretário da Sesau está se lançando como pré-candidato a deputado federal pelo União Brasil

DESAFIO: 'Atendi ao governador', diz Fernando Máximo sobre pré-candidatura

Foto: Divulgação

O ex-Secretário de Saúde do Estado de Rondônia, Fernando Máximo, entregou a pasta na última quinta-feira, 31. O comando da Sesau foi passado para a psicóloga Semayra Gomes Moret, que assumiu o cargo na sexta-feira(01).
 
Em entrevista exclusiva ao Rondoniaovivo, ele contou que ao assumir a secretaria, enfrentou alguns desafios. O primeiro, segundo ele, foi o de começar a construção do novo Hospital João Paulo II, na capital. O outro, foi fazer o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores da saúde estadual.
 
“Esse plano estava travado há 20 anos, tanto que esse feito foi considerado histórico pelo governo estadual. O PCCR foi aprovado no final do ano passado”, disse.
 
Fernando Máximo afirmou, durante a entrevista, que aceitou o desafio de sair pré-candidato a deputado federal, atendendo um pedido do governador Marcos Rocha (União Brasil).  Ele falou que ainda está se adaptando a esse novo momento na vida dele.
 
“Nunca me vi político. Às vezes, tenho vergonha de fazer o que eu fazia antes na Sesau. Pois, penso que ao pegar na mão de alguém, possam pensar que estou fazendo algo como político”, declarou.
 
Pandemia
 
Questionado sobre como ele avalia a própria gestão à frente da Sesau, ele declarou que foi um período intenso, especialmente, porque precisou atuar em uma pandemia que o mundo desconhecia. Máximo ressaltou a honestidade com que o trabalho foi desenvolvido e o reconhecimento por isso, vindo de vários setores.
 
“Foi uma gestão de muito trabalho, de muita honestidade e muita transparência. Daí, eu faço um parêntese, nos portais, as empresas, tanto do Brasil quanto as internacionais, colocaram Rondônia como primeiro estado do Brasil em transparência nas compras da Covid-19. Ou seja, tudo aquilo que a gente comprou, está lá no portal com preço e com o valor total. Tem tudo muito às claras”, enfatizou.
 
O ex-secretário também classificou a gestão como ‘a gestão da humanidade’. Ele disse essa definição se deve ao fato de ter conseguido ampliar e levar a vacinação contra a covid-19 a locais de difícil acesso e, muitas vezes, estendendo o horário de trabalho para atender a necessidade de vacinação em massa no estado.
 
“Então, esse trabalho extra que nós fizemos na vacinação e na testagem em massa, a gente acredita que foi fundamental. Nós tivemos 46 drives-thrus distribuídos pelo estado. Tivemos semanas, nos meses de janeiro e fevereiro que a fizemos 11 municípios. Pegamos o estado com o sucateamento da saúde, com poucos leitos de UTI’s e conseguimos tirar ‘leite de pedra’, chegando à 400 leitos no ápice da pandemia. Chegamos até a comprar um hospital de alvenaria com todos os equipamentos que é o Regina Pacis e, hoje, atende pacientes com cirurgias eletivas”, contabilizou. 
 
Durante a conversa, o ex-secretário lembrou que quando ocorreram os primeiros casos de covid-19, na China, aconselhou o governo do Estado, a comprar respiradores. Máximo observou que para entender aquela doença nova, teve que entrar em contato com profissionais de saúde de vários lugares.
 
 
“De todos os desafios, o maior foi pesquisar e conversar com médicos do mundo inteiro para entender qual a melhor medicação para a população que era acometida pelo vírus da covid”, afirmou.  
 
Cirurgias de catarata
 
Sobre a polêmica em torno das cirurgiãs de cataratas feita pelo Governo do Estado, onde o Conselho Regional de Medicina de Rondônia (Cremero), denunciou que pacientes perderam a visão, Máximo explicou que foi um caso localizado.
 
“Quinze mil cirurgias de catarata foram realizadas, e quando nós assumimos a gestão tinham treze mil pessoas aguardando para serem operadas. Isso foi algo completamente extraordinário em Rondônia. Destas quinze mil cirurgias algumas delas tiveram complicação, digo algumas porque as pessoas que contraíram esta infecção foram todas atendidas em um único hospital em fevereiro, e nós tínhamos oito hospitais operando. As empresas que o governo contrata são hospitais que passam pelo processo de licitação. Estas pessoas que infelizmente adquiriram a infecção, estão sendo acompanhadas pela empresa e pelo estado", declarou.
 
Ele terminou a conversa agradecendo o apoio que tem recebido e pediu que continuem enviando energias positivas nesse novo desafio da vida dele.
 
“Peço que rezem pela gente. Afinal, de todos os sete secretários da região Norte, a nossa gestão foi a única que permaneceu até o fim. Obrigado”, finalizou.
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