Decisão do Conselho Nacional de Política Energética que estipula 30% de etanol na gasolina e 15% de biodiesel no diesel comum
Foto: Divulgação
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O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) confirmou o novo nível de adição de biocombustíveis nos combustíveis fósseis. A adição obrigatória de etanol na gasolina, que varia de 27% a 30%, e de biodiesel no diesel, de 14% para 15%, é chamada de B15. A medida, que começa a valer em 1º de agosto, possibilitará ao Brasil progredir na autossuficiência, diminuindo a dependência de importações, contribuindo para a diminuição do custo dos combustíveis e reduzindo o potencial poluente dos mesmos.
Com a implementação do E30, o Brasil retomará a autossuficiência em gasolina após uma década e meia. As projeções sugerem que a diminuição do preço nos postos pode atingir 20 centavos para o cliente. Apenas com a mudança do E27 para o E30, espera-se um investimento superior a R$ 10 bilhões e a geração de mais de 50 mil empregos.
A escolha foi feita em uma reunião no Ministério de Minas e Energia (MME), sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, juntamente com o ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) e os demais ministros que integram o comitê.
Para nós, a política de biocombustíveis é um modelo que ninguém será capaz de rivalizar com o Brasil. O Brasil proporcionou uma oportunidade. "Quero que entendam que estamos nos esforçando ao máximo para elevar este país a um novo patamar", declarou o presidente.
A aplicação do E30 e do B15 diminui a dependência do Brasil em combustíveis fósseis, diminuindo a demanda por importações, especialmente em um período de instabilidade no mercado internacional. As ações também expandem a utilização de combustíveis renováveis no Brasil, impulsionam a produção local e ainda auxiliam na diminuição de emissões e no crescimento econômico do país. "Progredimos de maneira segura no E30 e no B15 com nossos veículos." Estamos ganhando a luta pelo preço dos combustíveis, com o objetivo de mantê-los cada vez mais acessíveis ao consumidor brasileiro. "Isso é crucial para preservar o ciclo positivo da economia através do combate à inflação", destacou o ministro Alexandre Silveira.
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