Iniciou hoje, às 8h45, no 2º Tribunal do Júri de Porto Velho, presidido pelo Juiz Aldemir de Oliveira, o julgamento de Eder dos Santos Carvalho, o Nego Eder, acusado de participar da morte de 27 presos em janeiro de 2002, no presídio Urso Branco.
Sorteados para compor o júri, seis homens e uma mulher decidirão o futuro do réu, que deveria ter sido julgado no final de junho, mas estava preso no Acre e não pôde ser encaminhado à capital.
Nego Eder, contradizendo seu depoimento anterior, afirmou que no dia da chacina estava preso, em uma cela próxima a diretoria, afastado do pavilhão onde ocorreram as mortes e que, portanto, não teria participação nos assassinatos.
Sem testemunhas para depor, os debates entre a promotoria e a defensoria pública iniciaram ainda na parte da manhã. A decisão do julgamento está prevista paras às 17 horas desta segunda-feira.
Pela participação no mesmo crime, 18 acusados já foram julgados, sendo 3 absolvidos e 15 condenados. A acusação é feita pelos promotores de justiça Leandro da Costa Gandolfo e Marcelo Lincoln Guidio. O advogado Marcos Vilela faz a defesa do réu.