Hoje completa nove meses do assassinato do ex-presidente da Câmara de Ouro Preto do Oeste, vereador Edison Luiz Gasparotto, que era do Paraná. No começo da noite de 15 de agosto do último ano, Gasparotto, que chegara de Porto Velho, sentou-se à mesa de um dos restaurantes de Fogão à lenha que fica na chegada da cidade, em frente à Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). Pouco tempo depois, um pistoleiro se aproximou, sacou uma pistola automática e deu quatro disparos seguidos, dois deles mortais, na cabeça da vítima.
O matador continuou a disparar acertando mais quatro tiros em Gasparotto, um deles no braço esquerdo que quebrou. Após alvejar o vereador, o homicida se dirigiu para a BR-364, aonde segundo testemunhas um outro homem o aguardava, e ambos desceram a serra da BR a pé.
Dez cápsulas
A perícia técnica confirmou seis disparos na vítima, e a polícia colheu 10 cápsulas no local do crime. De acordo com depoimentos das duas testemunhas que estavam com Edison, o pistoleiro chegou tranqüilamente como quem iria jantar ou comprar comida. O agente passou próximo do veículo que vereador estava e dirigiu-se para a mesa. Sem dizer nada, sacou da arma, mirou a vítima e a executou.