Léo participa de audiência sobre nível de reservatórios de hidrelétrica
Foto: Divulgação
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O deputado Léo Moraes (PTB) foi o único parlamentar a participar da audiência pública que debateu o aumento da cota dos reservatórios da usina hidrelétrica de Santo Antônio, realizada no último sábado (13), na Ello Eventos, em Porto Velho.
Léo Moraes manifestou sua preocupação quanto aos impactos e desgastes ambientais que, segundo ele, não existiam em Porto Velho e região antes da instalação das usinas no Rio Madeira.
“Parece muito claro que estes problemas têm relação direta com as usinas. Antigamente não havia relatos de tantos banzeiros, o fenômeno da terra caída, terras que têm ficado cada vez mais encharcadas, sem contar os desbarrancamentos”, declarou Léo Moraes.
Horas após a realização da audiência, um deslizamento de terra no Bairro Triângulo, às margens do Madeira engoliu mais de 10 carretas, alguns veículos e motos. O desbarrancamento, de acordo com testemunhas aconteceu no momento em que funcionários de uma distribuidora trabalhavam na região. Não houve registros de vítimas.
Léo Moraes lamentou o ocorrido e disse que teme que acidentes assim aconteçam com mais frequência.
“Graças a Deus não teve vítimas. Agora pergunto como podemos discutir uma concessão a toque de caixa se os consórcios nem cumpriram os protocolos e compromissos anteriores, firmados com a construção de outras turbinas”, questionou Léo Moraes.
O deputado lembrou que, em visita ao Ministério de Minas e Energia, durante reunião com a Aneel, foi informado de que o país faz parte de um grande condomínio e que uma única turbina seria suficiente para abastecer todo o Brasil.
“Como é que agora querem afirmar que seis turbinas abasteceriam apenas Rondônia e Acre? Isso parece mais um discurso para, novamente, conseguirem benefícios e vantagens que competem somente a eles. Temos que ter desenvolvimento e progresso, porém com responsabilidade. Que os consórcios cumpram tudo o que foi firmado anteriormente e que ainda não aconteceu”, ressaltou Léo Moraes.
Distritos como Abunã e Jacy-Paraná, comunidades ribeirinhas, reassentamentos como o Joana Darc, segundo o deputado, são regiões afetadas e comprometidas com os prejuízos advindos das usinas hidrelétricas e que deveriam ser melhor assistidas pelos responsáveis.
“Isso precisa ser tratado com mais responsabilidade, e vai ser o poder da Assembleia Legislativa que vai tratar desse problema, pois estamos antenados com os interesses da população”, concluiu Léo Moraes.
* O resultado da enquete não tem caráter científico, é apenas uma pesquisa de opinião pública!