Caso Bernardo – Madrasta foi fria em depoimento

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Foto: Divulgação

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A madrasta de Bernardo Uglione Boldrini,encontrado morto em matagal de Frederico Westphalen, no interior do Rio Grande do Sul, foi ouvida pela polícia no domingo (20) dentro da cadeia. Graciele Ugulini é suspeita de ter aplicado uma injeção letal na criança. No mesmo dia, também foram ouvidos o médico Leandro Boldrini, marido de Graciele e pai de Bernardo, e a assistente social Edelvânia Wirganovicz, amiga da madrasta. Os presídios nos quais os três estão não foram divulgados pela polícia. 

Em uma entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (22), a delegada Caroline Bamberg Machado, responsável pelo caso, não deu detalhes do depoimento, mas disse que Graciele já tem advogado e falou sobre o estado emocional dela. 

— Ela estava tranquila, não chorava. 

O titular da delegacia de polícia de Campo Novo, delegado Marion Volino, que também investiga o caso, disse que Leandro Boldrini também aparentava tranquilidade e falou de forma fria durante o depoimento. 

A delegada sustentou que há provas da participação do médico no assassinato do filho. 

— Eu tenho convicção de que de alguma forma ele participou. Ainda não sei a forma, pois o crime ainda está sendo esclarecido.

Ela afirma, ainda, que além do pai de Bernardo, a madrasta e a amiga estão envolvidas no crime, mas é preciso "individualizar a conduta de cada um e depois a motivação de cada um dos três". Ela disse que os três depoimentos não foram conclusivos. 

— Eu não levo "a pau e ferro" nenhum depoimento. Eu não sei se essa versão é verdadeira, preciso de outros elementos.

Outros depoimentos serão tomados para esclarecer alguns fatos. A polícia também aguarda o resultado do laudo da perícia para saber, por exemplo, que tipo de medicamento foi aplicado no menino. A delegada ainda não decidiu se haverá acareação dos três suspeitos ou reconstituição da morte da criança. 

Entenda o caso

Bernardo Uglione Boldrini, de 11 anos, desapareceu no dia 4 de abril, em Três Passos, no interior do Rio Grande do Sul. Durante a tarde, o menino teria ido a Frederico Westphalen com a madrasta e uma amiga comprar uma televisão. Quando voltou a Três Passos, a criança teria dito que passaria o fim de semana na casa de um amigo e não foi mais vista. 

Após dez dias desaparecido, o corpo foi encontrado em um matagal de Frederico Westphalen, cidade a 80 km de Três Passos. O cadáver estava nu dentro de um saco enterrado em uma propriedade rural. 

No mesmo dia, o pai, o médico Leandro Boldrini, a madrasta, a enfermeira, Graciele Boldrini, e uma amiga, a assistente social, Edelvânia Wirganovicz, foram presos preventivamente suspeitos de participação no crime. Edelvânia indicou onde estava o corpo da criança. Ela também contou à polícia que Graciele dopou o menino e depois aplicou uma injeção letal.

 

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