INFLUENCER: Felipe Neto quer aumentar número de leitores com seu Clube do Livro

Ele afirmou que quer destinar seus recursos e tempo para projetos que o façam sentir contribuindo de forma positiva para a sociedade

INFLUENCER: Felipe Neto quer aumentar número de leitores com seu Clube do Livro

Foto: Divulgação

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Reconhecido como um dos mais influentes comunicadores brasileiros, Felipe Neto lançou neste mês de julho o Clube do Livro FN. Ele pretende, segundo afirmou, fazer com que frequentadores das redes sociais, acostumados a textos curtos e factuais, descubram pérolas da literatura mundial.


E mal começou, já se transformou em sucesso. A primeira obra indicada, ‘Fahrenheit 451’, de Ray Bradbury, chegou em poucas horas ao topo da lista de mais vendidos das livrarias digitais.

 

 “Colocamos o livro de abertura, ‘Fahrenheit 541’, em primeiro lugar dos livros mais vendidos do país e esgotamos o estoque da Amazon em menos de 24h. Um dia depois da live de abertura as obras estavam esgotadas em livrarias físicas”. Desde o lançamento, o clube teve 5.342 inscrições. Como é do seu estilo, o comunicador estabelece objetivos ambiciosos para o projeto: “Acredito que vamos, juntos, fazer história no país. E o melhor: por meio da leitura. Isso é só o começo”. O desafio não é pequeno, se levarmos em conta as pesquisas mostrando que 84% da população adulta do Brasil não comprou nenhum livro no último ano e que 66% dos adultos brasileiros não leem textos com mais de dez páginas. Os livros indicados por ele serão escolhidos por uma curadoria formada por especialistas. O Clube do Livro FN tem duas modalidades: a gratuita, nas redes sociais, e a paga, que dá acesso ao aplicativo.

 

Influencer Felipe Neto 

 

Resenha do livro Fahrenheit 451’

 

Um clássico da distopia com uma mensagem cada vez mais atual Guy Montag é um bombeiro. Sua profissão é atear fogo nos livros. Em um mundo onde as pessoas vivem em função das telas e a literatura está ameaçada de extinção, os livros são objetos proibidos, e seus portadores são considerados criminosos. Montag nunca questionou seu trabalho; vive uma vida comum, cumpre o expediente e retorna ao final do dia para sua esposa e para a rotina do lar.


 Até que conhece Clarisse, uma jovem de comportamento suspeito, cheia de imaginação e boas histórias. Quando sua esposa entra em colapso mental e Clarisse desaparece, a vida de Montag não poderá mais ser a mesma. Um clássico da ficção científica e da literatura distópica, Fahrenheit 451 foi escrito originalmente como um conto: "O bombeiro", contido no volume Prazer em Queimar: histórias de Fahrenheit 451. Incentivado pelo seu editor, transformou a ideia inicial em um romance, que se tornou um dos livros mais influentes de sua geração – e também um dos mais censurados e banidos de todos os tempos. Foi adaptado para o cinema duas vezes, a primeira pelas mãos do lendário cineasta francês François Truffaut, e depois para diversos formatos.

 

 

Escrito durante a era do macartismo – a sistemática censura à arte promovida pelo governo americano nos anos 1950 – Bradbury costumava dizer que a proibição a livros não foi o motivo central que o levou a compor a obra, e sim a percepção de que as pessoas passavam a se interessar cada vez menos pela literatura com o surgimento de novas mídias, como a televisão.

 

Com o passar do tempo, Fahrenheit 451 ganhou muitas camadas de interpretação: a história de um burocrata que questiona a vileza do seu trabalho, o poder libertador da palavra, a estupidez da censura às artes. Embora soubesse estar testemunhando uma transformação social única, Bradbury afirmava não acreditar que o cenário que imaginou se tornaria realidade tão rápido.

 

Lançado em 1953, Fahrenheit 451 é hoje uma obra de leitura indispensável junto com 1984, de George Orwell, e Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley.

 

Com informações do ICL noticias
 

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