Com 462 páginas, a obra de Francisco Pereira Costa é resultado de sua tese de doutorado
Foto: Divulgação
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Uma série de eventos, no final dos anos de 1930, fez com que um grande contingente de habitantes do nordeste do Brasil se deslocasse para a Amazônia: uma estiagem prolongada naquela região do país; a situação beligerante na Europa, que levou à deflagração da Segunda Guerra Mundial; e, a ocupação do Havaí pelos soldados japoneses.
Este Último fato acarretou no impedimento da importação de borracha crua pelos norte-americanos, proveniente das colônias inglesas da Ásia. A Amazônia passou a ser, então, vista como alternativa para o suprimento dessa matéria-prima.
A baixa produção da borracha amazônica era um obstáculo a ser superado. Nesse momento o governo brasileiro colocou em marcha a operação denominada "batalha da borracha", cuja essência era o aliciamento de milhares de trabalhadores, primordialmente do Nordeste, para a extração do látex nos seringais.
A estes se denominou "soldados da borracha". Uma propaganda enganosa e falsas garantias trabalhistas selaram um falso pacto entre imigrantes e o governo. Na prática, em pouco tempo os nordestinos se viram em condições análogas à de escravo. Trata-se de um trabalho inestimável para a compreensão do tema abordado!
Quem é Francisco Costa
Possui graduação em Direito pela Universidade Federal do Acre (1996), graduação em História pela Universidade Federal do Acre (1989), mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco (2002) e doutorado em História Social pela Universidade de São Paulo-USP (2014). É professor do Curso de Direito da Universidade Federal do Acre, desde 2003.
Tem experiência na área de Direito, com ênfase em Direito, atuando principalmente nas seguintes grandes área do Direito e da História: História Social, Direito, História do Direito, Direito do Trabalho e Processo do Trabalho, História do Direito do Trabalho, Movimento Sociais.
A pesquisa é focada na História do Direito, com ênfase na República Velha e no período Varguista. Desde Agosto de 2022, é pós-doutorando no Programa de Pós-graduação em História Social, da Universidade Federal do Amazonas/UFAM. Supervisor Prof. Dr. Luis Balkar Pinheiro Sá Peixoto.
FONTE: PORTAL AMAZÔNIA
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