PROTEJA: Golpes pelo WhatsApp crescem em Rondônia; saiba como identificar

O alerta é claro: os golpes digitais estão cada vez mais elaborados

PROTEJA: Golpes pelo WhatsApp crescem em Rondônia; saiba como identificar

Foto: Freepik e Miro Costa

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O aumento de golpes pelo WhatsApp tem preocupado moradores de Rondônia e de todo o país. Diariamente, criminosos clonam contas e se passam por amigos ou familiares para aplicar fraudes, geralmente envolvendo pedidos de dinheiro via Pix. O jornalista Miro Costa foi até a residência do Sr. Rivaldo de Almeida Silva, 54 anos, morador do bairro Nova Floresta, em Porto Velho, para relatar um desses casos.
 
 
“Eles conseguiram acesso ao meu WhatsApp por meio de um contato meu. Clonaram o número desse colega e enviaram mensagens para mim. Diante da solicitação, que parecia legítima no momento, enviei o que pediram. Logo em seguida, meu celular foi bloqueado, e perdi o acesso a todos os meus contatos”, contou Rivaldo.
 
 
Após o bloqueio, os golpistas começaram a mandar mensagens para amigos e familiares solicitando transferências de dinheiro. “Minha prima, que mora no Maranhão, enviou R$200,00. Um amigo meu, o Felipe, que vive em Recife, mandou R$1.500,00. No total, foram R$1.700,00 roubados”, relatou.
 
 
Segundo Rivaldo, ele procurou a operadora e registrou boletim de ocorrência. “Fui à Claro, e como o celular voltou a funcionar sozinho, me orientaram a manter o número. Fui à delegacia e registrei o boletim. Hoje meu WhatsApp voltou, mas perdi todos os contatos.”
 
 
O jornalista Miro Costa também foi vítima de clonagem recentemente. “Os criminosos mandaram mensagem para o meu irmão dizendo que eu estava vendendo meu carro por R$20 mil. Ele quase depositou o valor, mas ligou para confirmar e descobriu que era golpe.”
 
 
Casos como esses se multiplicam em Rondônia e no Brasil. A clonagem de contas de WhatsApp é uma prática que vem crescendo rapidamente, e as táticas dos criminosos estão cada vez mais sofisticadas.
 
 
Tipos de golpes mais comuns no WhatsApp
 
 
1. Conta falsa
 
Criminosos copiam foto e nome da vítima nas redes sociais e criam uma conta falsa no WhatsApp. Em seguida, entram em contato com familiares e amigos pedindo dinheiro ou divulgando falsas promoções.
 
 
2. Clonagem ou sequestro de conta
 
O golpe ocorre quando o criminoso obtém o código de verificação do WhatsApp, geralmente através de links falsos ou aplicativos espiões. Assim, ele assume a conta da vítima e bloqueia o acesso.
 
 
3. Pedidos de dinheiro
 
Com a conta clonada, os golpistas entram em contato com os amigos da vítima dizendo ter trocado de número ou perdido o celular e pedem transferências urgentes via Pix.
 
 
4. Falsos anúncios e promoções
 
Ofertas com preços muito baixos em grupos e status do WhatsApp são armadilhas comuns. Após o pagamento, o produto nunca é entregue.
 
 
5. Versões falsas do WhatsApp
 
Links que prometem “versões exclusivas” do aplicativo, com novas cores ou funções, instalam malwares que roubam dados do usuário o chamado golpe da mão fantasma.
 
 
6. Ofertas de emprego e benefícios
 
Mensagens prometendo desbloqueio de auxílios do governo ou vagas de emprego com altos salários são usadas para capturar dados pessoais e bancários.
 
 
Como se proteger
 
 
  • Nunca envie códigos recebidos por SMS, mesmo que o pedido pareça vir de alguém conhecido.
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  • Ative a verificação em duas etapas no WhatsApp, criando um PIN de segurança.
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  • Desconfie de mensagens urgentes pedindo dinheiro. Confirme a identidade da pessoa por ligação antes de transferir.
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  • Evite clicar em links desconhecidos ou baixar aplicativos fora das lojas oficiais.
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  • Mantenha o celular atualizado e com antivírus ativo.
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  • Em caso de clonagem, registre boletim de ocorrência e informe aos contatos sobre o golpe.
 
O alerta é claro: os golpes digitais estão cada vez mais elaborados. Manter-se informado e adotar medidas de segurança simples pode evitar prejuízos e dores de cabeça.
 
"O que aconteceu comigo acontece com muitas pessoas, não só em Rondônia, mas em todo o Brasil. Essa matéria é um alerta para que ninguém mais caia nesse tipo de golpe”, finaliza Miro Costa.
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