AGRESSÕES: Após denúncia, Polícia Civil vai investigar conduta de servidor em Ariquemes

Segundo vítimas, funcionário público não registrou boletim de ocorrência após socos e xingamentos de golpista

AGRESSÕES: Após denúncia, Polícia Civil vai investigar conduta de servidor em Ariquemes

Foto: Divulgação

Após a publicação da matéria “Golpistas impedem pessoas de saírem de casa para trabalhar em Ariquemes”, na última sexta-feira (18), quando um casal de trabalhadores que foi agredido por um golpista no Bairro Marechal Rondon, em Ariquemes, o delegado regional da cidade, Ricardo Rodrigues, anunciou ao Rondoniaovivo que vai investigar a conduta do servidor público que se recusou a registrar boletim de ocorrência.

 

Segundo Ramiro Silva, que procurou o Rondoniaovivo com o vídeo das agressões, disse que a filha e o genro foram até uma delegacia, mas não conseguiram registrar boletim de ocorrência, onde o funcionário público deu uma desculpa não muito adequada.

 

“Eles até foram na delegacia para registrar o B.O., mas o delegado disse que como não tinham nome dos que agrediram, não tinha como ser registrado por ser um ato democrático. Isso é um absurdo e tem mais gente revoltada porquê tem gente querendo trabalhar e eles estão impedindo a saída e entrada”, protestou ele.

 

Ricardo Rodrigues prometeu investigar conduta de servidor que não registrou boletim de ocorrência em Ariquemes - Foto: Ariquemes 190

 

Ricardo Rodrigues reforçou ao jornal eletrônico que “já procurei o seu Ramiro, o genro e a filha dele e expliquei que não era um delegado que os atendeu. Lamentavelmente, esse servidor não agiu de uma maneira adequada, com informações incorretas. Vou providenciar a instauração de um procedimento administrativo para apurar a conduta dele”.

 

O delegado regional também afirmou que “as vítimas foram orientadas e a ocorrência do caso será registrada para que a agressão contra eles seja também apurada. O responsável [pelas agressões] está em tese, identificado. Obrigado pela colaboração e precisamos ficar sabendo desse tipo de coisa para coibir desvios de algumas pessoas que agem contra as normas da instituição”.

 

E ainda finalizou: “A Polícia Civil é uma instituição de Estado, onde nós devemos agir de maneira imparcial, e estamos ali para registrar todos os fatos e apurar a conduta dos envolvidos dentro da nossa competência e da justiça estadual. Lamentamos o ocorrido e faremos de tudo para dar uma resposta”.

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