A Justiça decidiu em audiência nesta segunda-feira (25) que Édipo T. P., 33, e Meyson Vitoriano A., 34, acusados de participação na morte do delegado José Valney Calixto de Oliveira, 44, irão responder pelo crime em liberdade, usando tornozeleira eletrônica.
Édipo estava preso desde o dia do crime. Já Meyson que era considerado foragido se apresentou e ambos irão aguardar julgamento sendo monitorados por tornozeleira. O terceiro envolvido no homicídio ainda não foi localizado, trata-se de Ericon F. F. G., 26.
Eles eram amigos de Rafael Simão da Silva, 37, que foi assassinado pelo delegado durante a confusão em uma chácara na Estrada do Periquitos, zona Leste de Porto Velho (RO). As investigações foram realizadas sob o comando do delegado André Tiziano.
Segundo a perícia, o delegado foi morto por espancamento e com quatro tiros na cabeça. O crime aconteceu no dia 24 de julho do ano passado.
Dois revólveres, um rifle e uma pistola bereta foram apreendidos pela Polícia Civil durante as investigações do caso.
O gerente Rafael foi morto com um tiro de calibre .40. A Perícia Técnico Científica constatou após comparações que essa munição foi disparada pela mesma arma de uma das balas encontradas no corpo do delegado. O armamento ainda não foi localizado.
Tudo indica que após atirar contra Rafael, o delegado foi desarmado e morto com um tiro da própria pistola e três de um revólver calibre 38, já apreendido.
O crime
O delegado Calixto participava de uma festa na chácara alugada e teria se desentendido com Rafael por causa de uma brincadeira com gelo.
Houve confusão durante o bate-boca e algumas pessoas teriam sacado armas da cintura. O delegado foi retirado do local por amigos.
No entanto, após algum tempo acabou voltando e atirou contra Rafael. Segundo a investigações, após isso amigos de Rafael foram para cima do delegado e o mataram com quatro tiros na cabeça e espancamento.