O ex-ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi preso de forma preventiva na quarta-feira (22), ao lado de pastores investigados
Foto: Milton Ribeiro: Justiça mandou soltar o ex-ministro - Flickr/Isac Nóbrega-PR
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O desembargador Ney Bello, do Tribunal Reginal Federal (TRF-1), acatou um pedido de habeas corpus da defesa de Milton Ribeiro e mandou soltar o ex-ministro da Educação.
A decisão se estendeu aos outros quatro presos da operação que havia sido deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira, 22, incluindo os pastores Gilmar Santos e Arilton Moura.
O ex-ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, foi preso na quarta-feira, alvo de investigações por corrupção no Ministério da Educação (MEC).
O centro das acusações são as denúncias de um esquema de tráfico de influência, por meio do qual Ribeiro teria aberto espaço para que pastores aliados cobrassem propina de prefeituras para liberação de verbas públicas do governo federal.
Ribeiro foi preso preventivamente em meio à investigação. Mas o desembargador entendeu que o ex-ministro não está mais no governo e que os fatos investigados não são atuais, de modo que não se justificaria a prisão cautelar.
Mais cedo nesta quinta-feira, 23, o desembargador plantonista Morais da Rocha havia tido entendimento diferente e rejeitado o pedido de soltura de Ribeiro. O magistrado afirmou na ocasião que a defesa de Ribeiro não havia apresentado "os documentos indispensáveis para demonstrar o alegado constrangimento ilegal" na prisão.
Na operação que prendeu Ribeiro, batizada de "Acesso Pago", a PF afirmou que "foram identificados possíveis indícios de prática criminosa para a liberação das verbas públicas" na educação. As acusações de corrupção no MEC foram o catalisador para a saída de Ribeiro do governo, em março.
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