VAMOS CONVERSAR? Ela colocou o dedo no meu ‘cool’ e agora? – Por Marcela Bomfim

Quebrando Tabus do prazer @n@l e a masculinidade

VAMOS CONVERSAR? Ela colocou o dedo no meu ‘cool’ e agora? – Por Marcela Bomfim

Foto: Ilustrativa

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Chegamos a mais um fim de semana e, como de costume, cá estamos com a nossa coluna semanal. Hoje, resolvi trazer à tona um tema que desperta curiosidade, prazer e, ao mesmo tempo, muito tabu. Um tema que muitos homens apreciam, mas hesitam em admitir com medo de julgamentos: o prazer anal masculino.
 
Afinal, pedir para a parceira acariciar o ânus te torna menos homem? Te torna gay? E se ela ou seus amigos acharem isso?
 
Na minha concepção, a resposta é clara: não. Se você é um homem seguro da sua sexualidade, essa prática pode e muito apimentar a sua relação. O que está em jogo aqui não é a sua orientação sexual, mas o seu prazer. A região anal é uma zona erógena, ou seja, altamente sensível e repleta de terminações nervosas que podem proporcionar sensações intensas de excitação.
 
Segundo especialistas, inclusive sexólogos renomados, o estímulo anal seja por carícias, toques ou penetração pode causar verdadeiros arrepios e, em muitos casos, levar ao orgasmo por meio da estimulação da próstata, conhecida como o “ponto G masculino”.
 
O problema é que essa prática ainda é cercada de preconceito. Muitos homens resistem por medo de serem julgados ou de parecerem “menos masculinos”, quando, na verdade, o autoconhecimento do próprio corpo e o prazer que vem dele nada tem a ver com identidade ou orientação sexual. E sim, vale lembrar: nem toda relação homoafetiva inclui sexo anal, e nem toda relação hetero dispensa essa possibilidade.
 
Além disso, a resistência não parte só deles. Muitas mulheres também carregam estigmas e receios sobre o assunto. Mas se o casal deseja explorar juntos essa possibilidade, é fundamental que tudo seja feito com consentimento, diálogo e, claro, muito respeito mútuo.
 
Uma vez eu li a afirmação de uma sexóloga que dizia: “Se você já sabe que ele gosta, deixe de lado qualquer julgamento. A mulher, nesse caso, deve agir com naturalidade, se sentir confortável e aproveitar a conexão com o parceiro. Ninguém é obrigado a nada, mas tudo que dá tesão e é bom para os dois (ou mais), deve ser vivido com prazer e sem culpa.”
 
O sexo é um campo infinito de descobertas. Se há entrega, respeito e desejo, tudo é possível inclusive (e principalmente) quebrar tabus.
 
Até a próxima semana!
Com afeto,
Marcela Bomfim
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