O Superior Tribunal de Justiça (STJ) promoveu, no dia 14 de agosto, o 1º Congresso STJ Brasil-Japão de Direito, com o tema "Direitos humanos: desafios jurídicos das mudanças climáticas e da inteligência artificial". O evento, no Salão Nobre da corte, foi transmitido ao vivo pelo canal do STJ no YouTube e contou com a participação de três magistrados de Rondônia: o desembargador Paulo Kiyochi Mori e os juízes Haruo Mizusaki e Emy Yamamoto Roque, todos descendentes.
Na programação do evento painéis que reuniram juristas brasileiros e japoneses em diálogos para aprofundar temas como os impactos das mudanças climáticas no planeta e os avanços da inteligência artificial nos direitos humanos, além do papel do Poder Judiciário diante desses desafios.
O congresso foi aberto pelo presidente do STJ, ministro Herman Benjamin e contou com as presenças do embaixador do Brasil no Japão, Octávio Henrique Côrtes; do encarregado de negócios da Embaixada do Japão no Brasil, ministro Tomoaki Ishigaki; da chefe da Secretaria de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, embaixadora Susan Kleebank; e do presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), Frederico Mendes Júnior.
Em seguida, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso foi conferencista na mesa que teve ainda a participação do professor de direito da Universidade de São Paulo e juiz aposentado Kazuo Watanabe; e o professor emérito da Universidade de Tóquio e assessor especial do presidente da Agência de Cooperação Internacional do Japão (Jica), Shinichi Kitaoka.
Ao longo da programação, tiveram mais três painéis, com os seguintes temas: "Mudanças climáticas, meio ambiente e direitos humanos", "Governança da inteligência artificial" e "O uso da inteligência artificial por agentes judiciais".
Com interpretação simultânea em inglês e português, o congresso tem apoio cultural da Embaixada do Japão no Brasil, do Ministério das Relações Exteriores, da Jica, do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), da AMB, da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e da Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe).