Fecomércio divulga pesquisa do varejo no ano de 2006

A FECOMÉRCIO/RO, através do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Desenvolvimento lança, nesta quarta-feira,16, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista de Porto Velho. >>>

Fecomércio divulga pesquisa do varejo no ano de 2006

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O comércio de Porto Velho cresceu o dobro do comércio nacional
A FECOMÉRCIO/RO, através do Instituto Fecomércio de Pesquisas e Desenvolvimento, num trabalho conjunto com o Serviço de Apoio às Micros e Pequenas Empresas do Estado de Rondônia-SEBRAE/RO, e com o apoio técnico da Confederação Nacional do Comércio - CNC, lança, nesta quarta-feira,16, a Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista de Porto Velho. Um projeto ambicioso que vai facilitar o setor empresarial a conhecer melhor o seu desempenho, planejar estratégias de atuação e de investimentos e vem preencher a lacuna da falta de uma pesquisa sistemática sobre o comércio de Porto Velho. Pela primeira vez, foi realizado junto aos empresários um trabalho de conscientização sobre a necessidade de contar com dados confiáveis que possam balizar sua atividade econômica. A Fecomércio procurou montar equipes de pesquisadores que se preocupem com a qualidade da coleta, da confiabilidade dos dados, da análise estatística e da avaliação econômica. A divulgação da Pesquisa Conjuntural do Comércio Varejista de Porto Velho-2006 é um marco que vai permitir um acompanhamento em 2007 do comportamento da nossa economia e, ao longo dos anos. A partir daí o empresário vai poder contar com informações consistentes que servirão de base para orientar suas estratégias, investimentos, embasar reivindicações e políticas públicas. Neste sentido sua divulgação é uma prova de que a FECOMÉRCIO/RO cumpre bem sua missão de contribuir com ações que promovam um futuro melhor para o Estado se antecipando as tendências de nosso tempo e criando os instrumentos indispensáveis para a tomada de decisão, tanto do setor público como dos empresários do comércio.
VAREJO DE PORTO VELHO CRESCEUEM 2006
O faturamento do comércio varejista de Porto Velho, durante o ano de 2006, teve um comportamento bastante pendular, embora em geral, sempre no sentido ascendente. No computo geral ficou visível que o desempenho de alguns os setores, como o de Livrarias e Papelarias (mais 198,33%), Vestuário (163,72%), Móveis e Decoração (121,79%) e Calçados (108,37%), foram responsáveis pelo aumento do faturamento do comércio de 17,04% em termos nominais e, aproximadamente em termos reais, considerando uma inflação medida pelo IPCA/IBGE de 3,26% no ano, um crescimento real de 13,78% mais do que o dobro verificado, pelo IBGE, no comércio brasileiro que foi de 6,2%. É preciso verificar, no entanto que este resultado, aparentemente auspicioso, não reflete o quadro geral do comércio com todos os demais setores, exceção do setor de Autopeças e Acessórios (25,94%), crescendo abaixo da média e setores com peso elevado no comércio, como Revendedoras de Automóveis, Cine-Foto-Som e Informática, tendo resultado negativo no ano. È preciso verificar também que alguns setores que, aparentemente, tiveram um crescimento muito acelerado só tiveram bons resultados graças aos últimos meses e, durante o ano, o comércio experimentou quatro sensíveis movimentos de baixa nas suas atividades, ou seja, a descontinuidade do crescimento levou os empresários a recorrer ao crédito ou ficar com seus compromissos atrasados. O maior reflexo do comportamento anual do faturamento foi à diminuição de compras no período de fim de ano que esteve abaixo do previsto inicialmente. No que concerne ao nível de emprego, no entanto o comércio varejista de Porto Velho, em 2006, com exceção no mês de julho, quando a desclassificação da Copa do Mundo do Brasil e as medidas econômicas trouxeram expectativas pouco promissoras, o nível de emprego se manteve, mais ou menos, no mesmo patamar com um aumento acumulado no nível de emprego de janeiro a dezembro de 6,62%. É interessante constatar que alguns dos setores que aumentaram seu faturamento no final do ano foram responsáveis por um elevado aumento do número de empregados, como foi o caso do setor de Cine-Foto-Som, com um crescimento de 80% de novos empregos no final do ano, e Móveis e Decoração, Revendedoras de Veículos e Vestuário. Já o comportamento da Folha de Pagamentos acompanhou, de forma similar, o do faturamento o que induz a pensar que as variações reais do comércio varejista de Porto Velho influem mais sobre a renda média dos empregados do que no aumento da variação dos postos de trabalho, embora, como demonstre a queda do nível de emprego entre junho e julho as expectativas exerçam um papel crucial na dispensa e/ou na contratação futura. Durante o ano o valor médio da Folha de Pagamentos teve um aumento nominal, entre janeiro e dezembro de 25,4%. Considerando a quantidade de empregados no final do ano a média salarial foi de R$ 869,30 (Oitocentos e sessenta e nove reais e trinta centavos) englobando não apenas os salários como encargos e comissões. Por ramo varejista o de Revendedoras de Veículos com um salário médio de R$ 1.501,64 (Hum mil quinhentos e hum e sessenta e quatro centavos) aparece muito acima da média dos demais setores e, por sua quantidade e importância puxando o valor médio dos salários para cima.
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