Apesar de não dispor de detalhes acerca da quantidade de presos levados para outras cidades, e qual foi o destino dos apenados, o Coronel PM João Moreira Bonfim foi enfático ao dizer que a crise foi resolvida sem que uma gota de sangue fosse derramada. Ele conversou com familiares dos detentos, e garantiu que a integridade física dos apenados foi mantida.
Sobre a falta de detalhes acerca das transferências, Bonfim alegou que estas informações são exclusivas da SEJUS e da direção do estabelecimento. “A função da Polícia Militar era garantir a segurança tanto dos presos quanto da sociedade, e isto foi cumprido à risca. Mesmo assim, há um corregedor do sistema participando de toda a ação, e as denúncias de supostas agressões devem ser apuradas por ele”, disse o oficial.
Extra-oficialmente, o site apurou que foram cerca de 70 os detentos retirados da cidade, e que eles serão distribuídos por diversos municípios do Estado. Eles foram levados num ônibus da Eucatur e três micro-ônibus da SEJUS, acompanhados de comboio com viaturas do GOE e da Policia Rodoviária Estadual.
Bonfim também disse que a transferência dos apenados é temporária. “Eles ficarão fora pelo período necessário para que a área do presídio que foi depredada pelos amotinados, e depois retornarão à Vilhena”, disse o coronel aos familiares dos presos.
A lista oficial com os nomes dos transferidos está prometida para amanhã, mas os parentes dos presos estão dispostos a pressionar a direção da Casa de Detenção ao longo da tarde de hoje para conseguir ter acesso a informação.
Por enquanto também não há nenhuma confirmação de ingresso da imprensa no complexo para verificar as condições em que se encontra o “cadeião”. Há rumores que apenas uma das celas do pavilhão onde ocorreu a rebelião ficou intacta.