Mudança na CAERD – Por Valdemir Caldas

Da Redação

31 de Outubro de 2011 às 07:57

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Foto: Divulgação

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A mudança na presidência da Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (CAERD), com a exoneração do advogado Sérgio Rubens Castelo Branco e a possível nomeação da diretora técnica Márcia Cristina Luna, parece revelar a inauguração de uma nova fase na administração Confúcio Moura.

Mais que a simples reacomodação de auxiliares, a mudança traduz a intenção do dirigente estadual de tratar de maneira diferente os problemas até então afetos àquele órgão. Castelo Branco deixa a CAERD sob a ameaça de ter que enfrentar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para apurar os gastos da estatal.

Se se considerar que a saída de Castelo e ascensão de Luna abrange preocupação ostensiva com a correta aplicação dos recursos públicos, não se tem dúvidas de que muita coisa precisa mudar na atual administração.

É certo que riscos estão presentes em qualquer mudança. Mas isso, evidentemente, não se aplica à servidora Luna. Não é a primeira vez que ela chega à direção daquela empresa e, reconheça-se, deu conta do recado direitinho.

Sua participação à frente do órgão foi marcada pelos mais efusivos encômios. Agora, certamente, não seria diferente. O governador bem que poderia deixá-la no cargo, definitivamente. Afinal, tratar-se de uma servidora de carreira, com uma extensa folha de serviços prestados e que conhece como poucos os gargalhos da empresa e sabe como extirpá-los.

Agindo assim, o governador mostrará que tem consciência dos graves e complicados problemas pelos quais atravessa a CAERD e que está disposto a enfrentá-los, introduzindo as medidas saneadoras para reverter o atual quadro.

De qualquer modo, a mudança na máquina burocrática abre novas perspectivas e se inaugura uma nova fase na administração estadual, que não pode ficar restrita apenas à CAERD, mas atingir outros setores do governo, como segurança pública, saúde e educação.

Direito ao esquecimento

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