DENÚNCIA - Empresa recebe por obra fantasma

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Foto: Divulgação

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Após ser denunciada na Câmara de Vereadores de Porto Velho por receber por uma obra que não executou, a empresa C. M. Comércio, Serv. e Constr. Ltda resolveu cavar um poço semi-artesiano no distrito de União Bandeirantes, na Capital. A empresa recebeu R$ 14.872,61 para instalar o poço, mas em vez disso apenas abriu um pequeno buraco no muro para pegar água emprestada do vizinho. O processo para recebimento do dinheiro durou apenas 10 dias, um recorde no serviço público. É um dos primeiros casos de obra fantasma no Estado.

Essa não foi a única obra não executada, mas recebida, por essa empresa. A C. M. Comércio, Serv. e Constr. Ltda recebeu da Secretaria Municipal de Saúde (Semusa), mais R$ 14.872,13 para construir um galpão para a Fundação Nacional de Saúde (Funasa), também em União Bandeirantes. Acontece que a madeira foi doada por dois madeireiros e o galpão foi erguido por funcionários da Funasa e por moradores do local. O processo de entrega da obra, abertura de empenho e recebimento também durou 10 dias.

Nos dois casos a empresa não precisou participar de licitação. O prefeito Mauro Nazif (PSB), assim que foi informado, pediu que o caso fosse apurado com rigor. Ele também determinou o afastamento do engenheiro da Semusa, que está agora à disposição da Secretaria Municipal de Administração (Semad) até que o caso seja apurado. Para complicar, a empresa é responsável por outras obras, que serão investigadas pela Câmara de Vereadores e pela prefeitura. A situação pode ficar ainda mais complicada para as pessoas que aparentemente desviaram dinheiro público, porque os recursos eram do Sistema Único de Saúde (SUS). Dinheiro da União, portanto.

Sinal de que pode haver investigação da Polícia Federal. Merece atenção o sistema utilizado pelo grupo, de escolher obras pequenas, que não chamariam tanto a atenção. Acontece que foi apresentada uma denúncia anônima ao vereador Dindim (PSL), que tem base eleitoral em União Bandeirantes. As obras estariam também superfaturadas.

O consultor de negócios Samir Dias explicou que é possível construir um galpão de madeira, como o de União Bandeirantes, por R$ 3 mil, tendo lucro. Segundo Samir, um poço semiartesiano pode ser feito em Porto Velho também por R$ 3 mil, já com a caixa d’água instalada e também a bomba, tendo algum lucro. Já em relação à gambiarra feita para puxar água do vizinho, Samir explica que custaria R$ 600,00 já com a placa de inauguração.

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