CAOS AEREO: Cancelamentos de voos causam overbooking e afeta turismo

Após cancelar 12 voos sem explicação, companhias aéreas Azul e Gol seguem sem rotas de Acre e RO para outras regiões

Rondoniaovivo

20 de Agosto de 2025 às 11:40

Atualizada em : 21 de Agosto de 2025 às 08:00

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CAOS AEREO: Cancelamentos de voos causam overbooking e afeta turismo

Foto: Reprodução

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Logo após o cancelamento de 12 voos sem justificativa as companhias aéreas Azul e Gol permanecem sem rotas disponíveis da região de Acre e Rondônia para outras regiões do país, com isso, a procura por outras empresas de transporte aéreo gerou overbooking e subida de preços.

Mas esse cenário não é novidade, desde 2023 a Prefeitura de Porto Velho move uma Ação Civil Pública contra Azul e Gol com acusações de cancelamentos e retirada de rotas de forma abusiva, prejudicando a população e o turismo local.

Segundo levantamentos da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) no primeiro quadrimestre de 2023 o cancelamento da Azul chegou na casa dos 17,24% e da Gol bateu recordes de 19,83% bem acima da média nacional que é de 5,15%. O munícipio acusou as empresas de performar uma conduta abusiva sem fundamentos de motivos plausíveis de ordem técnica ou de segurança.

Novamente em fevereiro deste ano (2025) foi realizada a terceira audiência pública na 2ª Vara da Fazenda Pública, envolvendo prefeitura de Porto Velho, Ministério Público, OAB-RO e as companhias aéreas.

Na oportunidade a OAB reforço que as 'as justificativas das empresas que alegam a judicialização’ como causa de cancelamento- são infundadas'. Como resposta a esses argumentos levianos, a OAB-RO afirmou que procurar seus devidos direitos não é causa para cancelamento, e sim, legitimo.

A situação não parece ter mudado, ainda continuam acontecendo diversos cancelamentos de voos sem justificativa concreta, oque gera um aglomerado de procura por passagens áreas, o que por sua vez, acaba elevando o valor da passagem.

Essa conduta está obrigando a mudança de rotas nas férias, está dificultado a movimentação do turismo e do comércio local. A previsão é que a situação piore no segundo semestre deste ano, a chegada dos eventos de final de ano pode congestionar ainda mais as rotas aéreas.

Apesar dos esforços e movimentações de comerciantes e autoridades municipais, nada parece ter mudado e a região continua sendo colocada no corredor e ficando longe do assento ao lado da janela.

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