PERDA: Moradora de Corumbiara morre aos 107 anos e deixa grande legado

Maria Deolinda Guimarães viveu mais de um século marcado por mudanças, migrações e desafios

PERDA: Moradora de Corumbiara morre aos 107 anos e deixa grande legado

Foto: Divulgação

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Familiares e amigos se despediram, nesta quinta-feira (18), de Maria Deolinda Guimarães, uma das moradoras mais longevas do município de Corumbiara, em Rondônia. Dona Maria faleceu aos 107 anos, e o sepultamento foi realizado no final da tarde, no Cemitério Municipal da cidade.
 
Nascida em 30 de abril de 1918, no Rio de Janeiro, Maria Deolinda Guimarães viveu mais de um século marcado por mudanças, migrações e desafios. Após a infância em solo carioca, mudou-se com a família para o Paraná, onde se casou pela primeira vez e teve quatro filhos, sendo que um faleceu ainda jovem.
 
Segundo relato de uma das filhas em entrevista à reportagem do Folha do Sul, a trajetória da família seguiu para o Espírito Santo, período em que Dona Maria enfrentou a primeira viuvez, ficando responsável por três filhos pequenos. Para garantir o sustento da família, passou a trabalhar na lavoura, atividade que exerceu por vários anos.
 
Em seu segundo casamento, Dona Maria teve outros sete filhos, dos quais dois faleceram ainda na infância. Após ficar viúva novamente, ela seguiu dedicada à criação dos oito filhos restantes, mantendo o foco no trabalho e na união familiar. Todos os filhos chegaram à vida adulta e constituíram suas próprias famílias.
 
A mudança para Rondônia ocorreu apenas em 2014, quando Dona Maria tinha 96 anos, após insistência das filhas. Conforme os familiares, os esforços realizados ao longo da juventude foram retribuídos na velhice com cuidados constantes e convivência familiar.
 
Os ensinamentos deixados por Dona Maria são lembrados pelos familiares como parte importante de sua história. Entre os conselhos, ela destacava a importância da fé, das boas companhias e do valor do trabalho. Uma das frases frequentemente repetidas por ela era: “Menino não pode ficar à toa. Se ficar à toa, inventa moda.”
 
Nos últimos dias de vida, segundo familiares, Dona Maria demonstrava tranquilidade e afirmava estar cansada e pronta para o descanso.
 
Maria Deolinda Guimarães deixa 11 filhos, sendo oito vivos, além de 26 netos, 32 bisnetos e oito trinetos, encerrando uma trajetória que atravessou gerações e diferentes momentos da história social do Brasil.
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