Acre - Crime Ambiental em Tarauacá

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Foto: Divulgação

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Um dos maiores crimes ambientais contra a natureza e a vida humana vem sendo cometido pela prefeitura de Tarauacá. Um lixão à margem da BR-364, sentido Cruzeiro do Sul, põe em risco a saúde pública da cidade. E a crueldade maior é que parte desse lixo, inclusive hospitalar, é jogado no igarapé Pirajá, que abastece a comunidade. Ontem, o vereador Luiz Meleiros, líder do PC do B na Câmara daquele município, entregou à TRIBUNA fotografias e documentos que comprovam o descaso e a irresponsabilidade com que o prefeito de Tarauacá, Vando Torquato, trata o patrimônio público, a cidade e as famílias da região. De acordo com o vereador, o juiz da cidade, Romário Divino Farias, determinou ontem que Vando Torquato cumpra de vez o termo de compromisso de ajustamento de conduta que obriga o município a construir um aterro sanitário na cidade, uma vez que o lixo doméstico continua sendo depositado a céu aberto à margem da rodovia. O prefeito tem, a partir de ontem, cinco dias para cumprir a decisão judicial, isso se não quiser pagar uma multa diária no valor de R$ 11,5 mil. O vereador comunista lembrou que o prefeito tem consciência do crime ambiental que pratica, mas age como se estivesse numa terra sem lei. O lixão fica a apenas 12 quilômetros do centro de Tarauacá. Meleiros observou que todo o lixo recolhido no município, “até o hospitalar”, é descarregado à margem da estrada e depois empurrado para o igarapé Jacuba e nascentes de águas que vão desaguar no Pirajá, responsável pelo abastecimento da cidade. “Esta semana ninguém conseguiu passar a pé ou de bicicleta devido ao fedor que se espalha por mais de um quilômetro de extensão”, destacou o vereador. Animais levam o lixo para o meio da estrada pondo em risco a vida de que trafega pela estrada. Ação Civil Pública Em outubro do ano passado, o promotor de justiça de Tarauacá, Marcos Aurélio, entrou com uma Ação Civil Pública na comarca local, pedindo o fechamento do lixão, o que foi determinado pelo juiz Romário Divino, “mas até ontem o prefeito sequer deu uma satisfação pública de sua irresponsabilidade”, asseverou o vereador. De acordo com técnicos do Instituto de Meio Ambiente do Acre (Imac), a situação é grave já que a conduta da prefeitura não está causando dano apenas ao meio ambiente, mas a toda comunidade. Tarauacá é hoje a cidade acreana com o maior índice de hepatite e febre tifóide, além de outras doenças infecto contagiosas. Os garis da prefeitura trabalham e são transportados sem o mínimo de segurança, junto com o lixo nas carrocerias dos caminhões. Porcos vendidos no mercado público antes se misturam aos ratos e urubus na disputa por restos de comidas.
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