CRIME: Grupo faz prevenção e alerta contra o tráfico de pessoas em Rondônia

Trabalho voluntário quer alertar e conscientizar quanto crime no estado

CRIME: Grupo faz prevenção e alerta contra o tráfico de pessoas em Rondônia

Foto: Divulgação

 

Rondônia infelizmente não está fora da rota do tráfico de pessoas, com finalidade de exploração sexual. E foi pensando em uma forma de ajudar as vítimas e também trabalhar na prevenção para que esse tipo de crime não aconteça, que a missionária comobiana, irmã Caterina Ingelido, criou em Rondônia o núcleo de apoio e prevenção ao tráfico de pessoas e exploração sexual no Estado. 
 
Ela é ligada a Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB) é um organismo que congrega todos os institutos religiosos e todas as sociedades de vida apostólica ligados à Igreja Católica Romana presentes no Brasil. 
 
O núcleo conhecido como “Um Grito Pela Vida”, foi criado em Porto Velho em 2014, após a Campanha Nacional da Fraternidade da Igreja Católica. Ele tem núcleos em todos os estados brasileiros, que contam também com a parceria direta com entidades públicas, como o Ministério Público Estadual e do Trabalho.
 
“Atualmente, vivenciamos uma adaptação e evolução das práticas de traficar pessoas que, apesar do passar dos anos, continuam se valendo de contextos sociais de desigualdade. Isso é com foco na extrema pobreza que assola inúmeras pessoas em diversas regiões do Brasil, que buscam alcançar melhores condições de vida acreditam em falsas promessas”, declarou a irmã.
 
Ela disse também, que o combate à exploração sexual é muito difícil no Estado de Rondônia. O motivo se deve, porque isso acontece muito nos ambientes familiares, sobretudo com menores. A dificuldade dessas vítimas exporem seus agressores é muito grande.
 
“Tendo em vista que existe uma grande dificuldade de o agredido denunciar e procurar ajuda, o que impacta, diretamente, no reconhecimento da ocorrência de novos casos. Reconhecemos que inúmeras vezes o agredido, enquanto vítima, é acometido por inúmeros fatores como o medo, a vergonha e, principalmente, o seu estado psicológico”, lamentou.
 
 
Grito Pela Vida
 
A irmã Caterine informou que o núcleo é formado por mais três pessoas na capital e outras vinte no interior de Rondônia. Elas foram recrutadas através de um seminário para multiplicadores. Disse ainda mais, que toda ajuda e suporte ao núcleo vem da sua congregação e pessoas do exterior que se sensibilizam com a entidade.
 
O trabalho de conscientização, prevenção ao tráfico de pessoas e exploração sexual, é feito nas escolas e comunidades, na capital e no interior de Rondônia. O intuito de alertar e ajudar a entender que as ameaças vêm sempre das pessoas mais próximas.
 
A missionária declarou também que, caso seja identificado algum caso eles encaminham a vítima para uma psicóloga. Além disso, fazem um trabalho de reinserção na sociedade das vítimas desse tipo de crime. Para isso, tentam ajudar na busca de emprego e de condições para que possam retornar para a família de origem.
 
“Em Rondônia é muito difícil, assim como em todo país, reconhecer ou catalogar os casos dentro dessa temática. Em geral, todo nosso trabalho é sempre considerado como ato voluntário”, finalizou.
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