Editorial - QUEM CALA , CONSENTE

Não é com uma tentativa de pressão policial que vamos esmorecer. Temos consciência que não cometemos nenhum crime. A Polícia vai apurar. Estamos cumprindo nosso papel com a sociedade e principalmente com nossos leitores. O prefeito deve cumprir o dele. “Q

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*Novamente estamos em meio a um redemoinho de pressões. Desde a semana passada denunciamos nas nossas páginas, possíveis irregularidades na Semes - Secretaria Municipal de Esportes de Porto Velho, que foi objeto de negociação política na aliança entre PT e PCdoB. *Estranhamente, hoje na capital, todo mundo que desenvolve esporte é filiado ao partidão. Só eles sabem do assunto. Os cargos comissionados estão com lotação esgotada. Tudo preenchido por partidários de fidelidade canina. *O assunto Paraporto veio à tona na redação, após vários emails recebidos. *Atletas e dirigentes que participaram da segunda edição do projeto estavam insatisfeitos com a organização. Alimentação ruim, desorganização nos horários de jogos e possível desvio de dinheiro público. Também questionavam a quantidade de 320 atletas que foi divulgada pela secretaria. Quem participou sabia que não havia tantos participantes. *A pauta “subiu” na redação. Resolvemos apurar. Ponto chave: quantidade de atletas. Porque divulgariam que foi um número que não existiu. Entrevistamos as entidades citadas como participantes. *Novamente uma avalanche de reclamações. As duas mais representativas entidades esportivas dos deficientes (RCP e FEDER) nem participaram. O número de atletas apurado por este jornal foi de 126. Estava comprovado que alguma coisa estava errada na Semes. Nossos leitores estavam cobertos de razão. *Fomos à secretaria e solicitamos uma cópia do projeto. O funcionário disse que só tinha cópia salva no computador. Perguntou se não tínhamos um diskete para copiar o projeto. Como não tínhamos, gentilmente, imprimiu todas as vias do projeto Paraporto 2006 e nos entregou em mãos. Quando já íamos embora, apareceu outro funcionário que perguntou se o secretário tinha autorizado. Dissemos que não. Pediu de volta. Foi recusada a devolução. Não era material confidencial. Fomos agredidos verbalmente por uma equipe de “comissionados” da secretaria. *De posse do material, veio à tona a razão da discrepância dos números de participantes. Todo o projeto foi calculado para 320 atletas. Desde alimentação até premiação. Fonte da administração municipal garantiu para a reportagem que os processos de cotação e pagamento foram montados neste quantitativo. *Ficou a pergunta, se não foi utilizado o material por falta de participantes, o que foi feita com a diferença. Os alimentos que sobraram foram jogados no lixo? Ou o restaurante, avisado nem fez as refeições? De quem é o restaurante que atende o município? Assim foram com todos os ítens do processo de compra do Paraporto, muitos descaradamente superfaturados. *A realização do projeto previu nos seus custos o valor de mais de R$ 73 mil para a realização do evento. Só com a compra de cadeira de rodas adaptadas para basquete, seriam mais de R$ 20 mil. *Há seis dias foi publicada a matéria. Nenhuma nota oficial da prefeitura. Silêncio total. Todo mundo quieto. Apenas a notícia que teríamos sido denunciados pelo secretário Manoel Ezidio na delegacia por apropriação de documento público. Aguardamos intimação para saber o teor da denúncia. *Enquanto isso, o comunista, que já conhece o teor de nossa denúncia pode vir a público e explicar como se deu todo o processo de compra. Não havia 320 atletas. O que foi feito com a diferença? *Finalizando, fica o recado. Não é com uma tentativa de pressão policial que vamos esmorecer. Temos consciência que não cometemos nenhum crime. A Polícia vai apurar. Quanto a Semes, fica a pergunta. Se não tem nada de errado, porque ainda não vieram nos desmentir? *O prefeito Roberto Sobrinho, que possui o mais alto conceito com os jornalistas que integram o Rondoniaovivo, deve ficar atento ao que se passa na secretaria comunista. Estamos cumprindo nosso papel com a sociedade e principalmente com nossos leitores. O prefeito deve cumprir o dele. “Quem cala consente” afirma a sabedoria popular.
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