Uma parte do teto da sala de recepção do Posto de Saúde Ouro Preto, localizado na avenida Daniel Comboni, centro desabou e feriu gravemente duas pessoas que aguardavam atendimento.
Segundo informação da administradora do Posto de Saúde, Eliane Gervasio da Silva, a mesma estava em sua sala trabalhando quando escutou um barulho e foi verificar e para sua surpresa percebeu que parte do teto de gesso tinha caindo sobre duas pessoas.
Custodio Oliveira Pinto, 75 anos e Eudir de Santos Barros, 62 anos, foram socorridos pelo Corpo de Bombeiros e levados para o Hospital Municipal, sendo que Custodio Oliveira, teve que ser transferido para o Hospital São Lucas, com uma fratura exposta no fêmur e escoriações pelo corpo.
A outra vitima Eudir de Santos, sofreu um profundo corte no couro cabeludo e escoriações por todo o corpo.
Segundo a administradora Eliane a tragédia só não teve maiores proporções porque no momento do desabamento a sala de recepção estava com poucas pessoas.
O delegado José Luiz Moreira esteve no local e solicitou a perícia técnica que fez todos os procedimentos legais e dentro de 30 dias irá apontar as causas para o desabamento.
O Corpo de Bombeiros representado pelo Sargento - BM Adilson de Souza, compareceu no local e solicitou que viesse de Ji-Paraná o engenheiro civil Luiz Sergio, que através do termo de interdição nº. 366, interditou o local alegando que o reboco da laje estava sem aderência o que causou o desabamento do mesmo e do forro de gesso.
“O local foi interditado até que a prefeitura tome as medidas para sanar os problemas verificando no prédio”, relatou o Sargento.
O secretario municipal de Saúde, Almir Barbosa, disse que as vítimas estão tendo todo o tratamento médico custeado com o erário público.
Segundo o secretario após a conclusão da perícia técnica e também uma perícia que será feita pelo Conselho Regional de Engenharia CREA é que as medidas legais serão adotadas a fim de punir os responsáveis pelo fato.
“O que chama atenção neste desabamento é o fato da obra ser nova (a obra foi entregue no segundo semestre do ano de 2005), um tempo muito curto para acontecer uma coisa dessa”, disse o titular da Semusa que confirmou toda obra tem garantia de 05 (cinco) anos.