Do caos para o caos - Por Valdemir Caldas

Assim que assumiu o governo do estado, o governador Confúcio Moura decretou estado de calamidade pública no setor da saúde, tamanho o caos em que o sistema estava engolfado.

Do caos para o caos -  Por Valdemir Caldas

Foto: Divulgação

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Assim que assumiu o governo do estado, o governador Confúcio Moura decretou estado de calamidade pública no setor da saúde, tamanho o caos em que o sistema estava engolfado. No hospital João Paulo Segundo, por exemplo, faltava de tudo: medicamentos, médicos, equipamentos que pudessem minimizar a dor de quantos acorriam àquela unidade de saúde, até água para o banho dos pacientes. Antes, porém, à semelhança do que ocorrera em administrações anteriores, um represente do ministério público estadual marcou presença no local e, diante das câmeras, cobrou providências das autoridades estaduais, sob a ameaça velada de punição aos desobedientes.

Não aconteceu nenhuma coisa nem outra. Passados quase noventas dias da administração Confúcio, o quadro do paciente saúde estadual, em vez de melhorar, piorou. E muito. Doentes continuam jogados, no chão por falta de leitos, não há remédios nem médicos suficientes para atender a demanda.Em verdade, o que realmente na falta no João Paulo Segundo é a disposição dos que ali prestam serviços em condições adversas e ganhando um salário de fome.Do caos para o caos. Da emergência para a UTI. A prometida luz no final do túnel ainda não apareceu para retirar a saúde estadual das trevas, na qual a incompetência mergulhou.

Enquanto isso, a população clama por providências para o setor, que precisa de um tratamento de choque, choque de competência, de responsabilidade, de esforço, de espírito público, de arrojo, até. Enquanto as providências não chegam, continuaremos descendo a ladeira, arrastados por néscios, que já deveriam ter sido decapitados de seus postos, aos quais foram alçados por apadrinhamento político, para darem lugar aos verdadeiramente preparados.É hora de o governador Confúcio arregaçar as mangas e começar a construir a “Nova Rondônia”. Caso contrário, acabará ele amaldiçoado em todas as consciências rondonienses.
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