‘Vivemos em plena cultura da aparência: o contrato de casamento importa mais que o amor, o funeral mais que o morto, a roupa mais que o corpo e a missa mais que Deus’ – Eduardo Galeano
Outra ponte
Mais uma ponte desaba na BR 319, que liga Porto Velho à Manaus. Dessa vez, colapsou, no último sábado(8), a que passa sobre o rio Autaz Mirim, no km 25 da estrada. Ela fica a dois quilômetros de uma outra, sobre o rio Curuça, no km 23 da rodovia, que caiu há 10 dias deixando mortos e desaparecidos. Mais uma tragédia poderia ter ocorrido, mas, por sorte, a ponte que desabou no final de semana, havia sido interditada hora antes, pela Polícia Rodoviária Federal, no Amazonas, e pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), não permitindo que veículos ou pedestres passassem pelo local. O motivo da interdição seria as precárias situações da estrutura da ponte. O Governo do Amazonas informou que uma empresa de balsas fará a travessia de veículos no local, dentro de cinco dias. Enquanto isso, o trânsito fica parado nesse trecho da estrada.
Despachado
Roubos, furtos, assassinatos, facções criminosas em ação e população amendrontada. Esse conjunto de fatores violentos em um ano eleitoral com o governador Marcos Rocha concorrendo a reeleição, foram cruciais para a queda do coronel da Polícia Militar, José Hélio Cysneiros Pachá(Foto), que comandava a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania de Rondônia (Sesdec). Nos bastidores do Governo Estadual, as críticas a atuação ou falta de atuação de Pachá eram constantes. Para Marcos Rocha, que vem da PM, ser criticado por falhas, justamente, na segurança pública, onde esperava-se que seria uma área que o governador deveria nadar de braçada, e que virou um prato cheio para os opositores.
Bombeiro
Diante dessa situação, Marcos Rocha, não pensou duas vezes e mandou o comandante da Sesdec para casa. Para o lugar foi nomeado o tenente-coronel BM Felipe Bernardo Vital. No final das contas, a população não está interessada em saber quem assumiu a Segurança Pública, mas, sim, quer resultados. Quer saber que pode andar nas ruas sem se preocupar em ser alvo de bandidos; quer chegar em casa e ter a certeza de que tudo vai estar no mesmo lugar que deixou; quer saber que não verá mais corpos de pessoas vítimas de violência nas ruas; escolas sendo assaltadas; empresários sendo pegos de surpresa, pela manhã, por paredes de comércios arrombadas e produtos roubados. Enfim, o que o cidadão rondoniense quer é paz para trabalhar e viver!
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O governador esteve reunido, na manhã do último domingo(09), com os responsáveis pela segurança pública estadual. A ordem dele foi clara: ‘tolerância zero com a criminalidade’. A promessa é de que mais operações aconteceram e mais policiais nas ruas da capital.
Bolsonaristas
Na terça-feira(11), a partir das 20h, acontece em Porto Velho, na Talismã 21, o encontro ‘Mulheres com Bolsonaro’. O evento vai contar com a presença das estrelas nacionais do Bolsonarismo, a primeira-dama Michele Bolsonaro, e a senadora eleita Damares Alves. Além da deputada eleita Sílvia Cristina.
Maconha
Uma discussão que precisa entrar em pauta em nosso país, apesar de as chances de isso acontecer serem mínimas, é a questão da maconha. Na última quinta-feira(6), o presidente americano Joe Biden, decidiu perdoar condenados por posse da droga entre 1992 e 2021. Ao todo, 6.500 pessoas deverão ser liberadas das prisões americanas. “Ninguém deveria ser preso por causa da maconha. Como presidente, vou descriminalizar o uso de cannabis e eliminar automaticamente condenações anteriores”, disse ele durante a campanha eleitoral para o governo americano. A coluna não quer entrar no mérito do que é certo ou errado, apenas trazer para a discussão um assunto que o Brasil teima em trabalhar com repressão. Existem situações e situações para o uso da maconha.
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