34 mil hectares de terras indígenas e unidades de conservação foram desmatadas, afirma Sipam

34 mil hectares de terras indígenas e unidades de conservação foram desmatadas, afirma Sipam

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Foto: Divulgação

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Durante apresentação do Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAe) que aconteceu na tarde desta quinta-feira (26), o gerente do Centro Técnico e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), José Neumar Silveira, falou sobre os dados de desmatamento nas unidades especiais que corresponde às terras indígenas e às unidades de conservação. De acordo com a pesquisa de 2007 do Sipam, dos 34 mil hectares de unidades de conservação estadual, 50% foram desmatadas, e dentro desde percentual metade do desmatamento foi na Reserva Extrativista de rio Jaci – Paraná. Já nas unidades de conservação federal, ficou comprovado diante das pesquisas, um total de 12 mil hectares de área desmatada. A grande campeã foi a Floresta Nacional do Bom Futuro. Entre as pesquisas de 2006 e 2007 foram mais de 8,8 mil hectares. Quanto às terras indígenas foram constatados 5.150 hectares desmatados, sendo que a área indígena Uru-Eu-Wau-Wau desmatou mais de 20% de suas terras, tornando-se a maior devastadora comparada às áreas das demais tribos. “Então o que está acontecendo na verdade é que houve uma queda no desmatamento, mas, este desmatamento de 34 mil hectares não deveria existir, porque são desmatamentos ilegais”, disse o gerente técnico do Sipam. Segundo José Neumar, a novidade que o Sipam fez neste ProAe de 2007 é que na medida em que os técnicos faziam análises e viam um evento novo o sistema de proteção da Amazônia imediatamente enviava um alerta para os órgãos competentes para coibir maiores desastres, uma prática que irá se repetir. SOBRE O SISTEMA Wougran Soares Galvão, diretor técnico e operacional do Centro Gestor e Operacional de Proteção da Amazônia (Censipam), explicou sobre o Programa de Monitoramento de Áreas Especiais (ProAe) que foi criado desde 2006 e que está designado em monitorar áreas indígenas e de conservação, mas, a novidade deste ano é a criação do Programa para toda a Amazônia Legal. O programa tem o objetivo coibir todos os atos ilícitos ligados não só na questão do desmatamento, mas, também com relação à pistas de pouso, atividades de mineração, caminhos iniciais de degradação em áreas especiais e por último fazer o monitoramento de rotas aéreas ilícitas, isto tudo, usando diferentes itens da infra-estrutura e sistemas de geo-processamentos do Censipam. Todo este aparato é desmembrado em dois produtos, um desses produtos serve para a divulgação das pesquisas de desmatamento nas áreas especiais para os órgãos como Ibama, Chigo Mendes e Funai. O outro produto tem como finalidade passar as chamadas informações sensíveis que são elas: pistas de pouso, rotas aéreas ilegais que serão repassadas para a Polícia Federal e Agência Brasileira de Inteligência (Abin), por exemplo. Portanto, o programa é divulgado para dois públicos distintos.
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