CASO É URGENTE: Sesau diz que estados negaram operar bebê que corre risco de morte

Manu precisa fazer cirurgia de correção da atresia de coanas para conseguir respirar normalmente, mas o procedimento não é feito em Rondônia

Depois de quatro dias aguardando uma posição sobre a situação da bebê Emanuelli Corrêa Salazar, de pouco mais de 2 meses de vida, o Governo de Rondônia se pronunciou 
 
Em um vídeo enviado ao Rondoniaovivo, o secretário Estadual de Saúde, Fernando Máximo, afirmou que desde o dia 2 de dezembro de 2021, o governo tenta transferir a pequena para outro estado, para realizar a cirurgia que ela necessita. No entanto, nenhuma tentativa foi bem-sucedida. 
 
O Governo do Estado de Rondônia já fez mais de uma dezena de tentativas para operar a bebê fora do estado, e Rondônia pagando pelos custos. O governador Marcos Rocha pediu que nós tentássemos até conseguir e é isso que estamos fazendo. Não vamos desistir”, garantiu Máximo.
 
Segundo o governo, as tentativas foram feitas em pelo menos seis estados e no Distrito Federal nas seguintes datas:
 
- 1 tentativa em Goiás no dia 2/12/2021
- 2 tentativas em Amazonas e Distrito Federal no dia 3/12/2021
- 2 tentativas em São Paulo e no Distrito Federal no dia 6/12/2021
- 1 tentativa em São Paulo no dia 4/01/2022
- 3 tentativas no Paraná, Santa Cantarina e Pernambuco no dia 26/01/2022
- 1 tentativa no Rio Grande do Sul no dia 27/01/2022
 
O caso
 
Com 17 dias de nascimento, a equipe médica do Hospital de Base, local onde Manu estava internada, constatou a atresia de coanas, uma doença extremamente rara, onde a criança nasce com os canais de respiração fechados interrompendo a passagem do ar.
 
Emanuelli Corrêa | Foto: Arquivo pessoal
 
Manu estava respirando apenas com a boca e, devido a fragilidade, ela precisou ser intubada para utilizar equipamentos de ventilação mecânica. O laudo médico apontou para a necessidade de cirurgia de atresia de coanas. No entanto, o procedimento não é feito aqui no Estado.
 
No dia 2 de dezembro de 2021, o Rondoniaovivo divulgou a situação de Emanuelli. A mãe contou, naquela época, estar desesperada com o quadro da filha que já estava desenvolvendo infecções.
 
A primeira tentativa de transferência de Manu para outro estado, que no caso foi o Goiás, foi feita justamente no dia que a reportagem foi ao ar. 
 
Na semana passada, Manu foi transferida para o Hospital Cosme e Damião e logo recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Agora ela aguarda para realizar o procedimento cirúrgico na enfermaria. A mãe, Adriana Correa, teme que o surgimento de uma vaga possa demorar e Manu desenvolva novas infecções.
 
Governo responde
 
O governo também enviou nota sobre o caso de Manu, informando que continuará procurando vagas para a realização da cirurgia em outros hospitais do Brasil. Veja a nota:
 
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), esclarece que a paciente E.C.S de 2 meses e 16 dias que está internada no Hospital Infantil Cosme e Damião (HICD) com uma malformação congênita e corresponde à falha no desenvolvimento da comunicação entre cavidade nasal posterior e nasofaringe, está recebendo todos os cuidados necessários na unidade.
 
De acordo com o HICD, a criança necessita realizar uma cirurgia para correção da atresia de coanas, porém no estado de Rondônia tanto na rede pública como na privada o procedimento não é realizado. Contudo, em nenhum momento a paciente deixou de ser assistida pelos profissionais de saúde. 
 
A Secretaria de Saúde esclarece que o Estado de origem da paciente encaminha, via regulação nacional, para receber tratamento em outra unidade federativa. Até o presente momento não houve aceite por nenhuma unidade. 
 
A primeira solicitação aconteceu no dia 02 de dezembro de 2021 para o estado de Goiânia, outros estados como Manaus, São Paulo, Rio Grande do Sul, Distrito Federal, Pernambuco e Curitiba também recusaram a transferência. 
 
A Secretaria de Saúde reforça que está acionando todos os meios à sua disposição para o integral atendimento da paciente.
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