O sarampo, doença viral altamente contagiosa e potencialmente grave, volta a acender o sinal de alerta em Rondônia.
Apesar de o Brasil ter recuperado, em 2024, o certificado de país livre da doença, o aumento de casos em países vizinhos especialmente na Bolívia, que enfrenta um surto coloca o estado em situação de risco devido à fronteira direta com o território boliviano.
De acordo com a infectologista Dra. Stella Angela Zimmerli, a prevenção depende essencialmente da vacinação. 'O sarampo pode causar complicações sérias como pneumonias, otites, encefalites e, em alguns casos, levar à morte.
É fundamental que pais e responsáveis mantenham as vacinas das crianças em dia, seguindo rigorosamente o calendário vacinal', ressalta.
Dados recentes mostram que, em 2025, o vírus continua circulando em vários países das Américas. Até julho, foram 4.067 casos no Canadá, 1.333 nos Estados Unidos, 3.911 no México, mais de 600 na Bolívia e 35 na Argentina. No Brasil, os registros mais recentes são de casos importados, ou seja, adquiridos fora do país, mas o cenário nas fronteiras preocupa autoridades sanitárias.
Ações emergenciais
Para reduzir o risco, o Ministério da Saúde adotou medidas emergenciais, como a dose zero, imunização adicional aplicada em crianças menores de um ano, em localidades de alto risco, e o bloqueio vacinal, voltado a pessoas que tiveram contato com casos confirmados. 'Essas ações buscam criar uma barreira protetora rápida, especialmente em crianças que ainda não entraram no esquema vacinal de rotina', explica a médica.
A baixa cobertura vacinal segue sendo um desafio. Fake news e informações distorcidas sobre vacinas, disseminadas principalmente nas redes sociais e aplicativos de mensagens, continuam influenciando famílias a não vacinarem seus filhos. 'As vacinas são seguras, eficazes e gratuitas. Quanto mais pessoas imunizadas, menor a chance de enfrentarmos novos surtos como o que ocorreu no Brasil em 2018', reforça Dra. Stella.
Imunização está disponível gratuitamente
A vacinação contra o sarampo está disponível em todas as Unidades Básicas de Saúde do país, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Crianças recebem a tríplice viral, que também protege contra caxumba e rubéola. Já adolescentes e adultos jovens recebem a vacina contra o sarampo, conforme recomendação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
'Vacinar é um ato de proteção individual e coletiva. Cada pessoa imunizada ajuda a proteger toda a comunidade e a evitar que doenças erradicadas voltem a circular', conclui a especialista.
Sobre a Afya
A Afya, maior hub de educação e tecnologia para a prática médica no Brasil, reúne 38 Instituições de Ensino Superior em todas as regiões do país, 33 delas com cursos de medicina e 20 unidades promovendo pós-graduação e educação continuada em áreas médicas e de saúde. São 3.653 vagas de medicina autorizadas pelo Ministério da Educação (MEC), com mais de 23 mil alunos formados nos últimos 25 anos.
Pioneira em práticas digitais para aprendizagem contínua e suporte ao exercício da medicina, 1 a cada 3 médicos e estudantes de medicina no país utiliza ao menos uma solução digital do portfólio, como Afya Whitebook, Afya iClinic e Afya Papers.
Primeira empresa de educação médica a abrir capital na Nasdaq em 2019, a Afya recebeu prêmios do jornal Valor Econômico, incluindo 'Valor Inovação' (2023) como a mais inovadora do Brasil, e 'Valor 1000' (2021, 2023 e 2024) como a melhor empresa de educação. Virgílio Gibbon, CEO da Afya, foi reconhecido como o melhor CEO na área de Educação pelo prêmio 'Executivo de Valor' (2023). Em 2024, a empresa passou a integrar o programa 'Liderança com ImPacto', do pacto Global da ONU no Brasil, como porta-voz da ODS 3 - Saúde e Bem-Estar.